Vêm aí as obras do Metro!
Desde Outubro de 2002 que a Comissão de Moradores tem vindo a expressar ao Metropolitano de Lisboa, E.P. (ML) e à Câmara Municipal de Lisboa (CML) as suas preocupações e recomendações relativamente a estas obras.
A Comissão de Moradores enviou recentemente à CML, ML e Junta de Freguesia o documento que se publica e que resultou de uma análise das plantas, datadas de Dezembro de 2006, que foram recentemente facultadas pelo Metropolitano de Lisboa, E.P. à Junta de Freguesia de S. Sebastião da Pedreira.
PROLONGAMENTO DA LINHA VERMELHA DO METROPOLITANO DE LISBOA (Documento)
Após análise das plantas que foram facultadas pelo Metropolitano de Lisboa, E.P. à Junta de Freguesia de S. Sebastião da Pedreira, datadas de Dezembro de 2006 e relativas à obra em referência, informamos o seguinte:
1 Elementos em falta
1.1 Plantas de acessos e rede de percursos pedonais em todas as fases da obra
O Bairro Azul é um bairro onde os fluxos pedonais são muito significativos: Escola Marquesa de Alorna (com cerca de 700 alunos e 200 professores e pessoal); Universidade Nova (com cerca de 2.000 alunos, professores e pessoal); Mesquita (apta, ainda este ano, a receber 4.500 utentes/dia); Clínica dos SAMS (com 500 profissionais a receber uma média de 500 utentes/dia); Bancos Santander e Popular (com cerca de 1.600 funcionários); Teatro Aberto (com 550 lugares); hotéis da Av. José Malhoa; etc.
Por outro lado, no Bairro Azul, a população é, na sua maioria, constituída por pessoas de idade avançada.
Assim, é essencial assegurar condições de conforto e segurança nos acessos ao Bairro e no atravessamento, em especial da Av. A. A. Aguiar, uma vez que vai deixar de existir a passagem subterrânea do Metro, habitualmente utilizada para atravessar esta rua, dado que à superfície foram há alguns anos retirados os sinais e as passadeiras.
As passagens para peões deverão ter uma largura mínima de 1,20 metros e estar em boas condições, devidamente sinalizadas e iluminadas.
1.2 Plantas da situação final – após a obra realizada
Que incluam, designadamente, o projecto de requalificação da frente do Bairro – desde o Palacete Mendonça na Rua Marquês de Fronteira até à Av. A.A.Aguiar, (conforme compromisso assumido pelo Metropolitano de Lisboa, E.P.) e o que se refere adiante nos pontos 3, 6.3 e 6.4.
1.3 Cronograma da Obra – início e conclusão dos trabalhos e prazos para cada uma das fases.
1.4 Horários da realização dos trabalhos e medidas tendentes a minimizarem o ruído.
2 Circulação de Veículos Pesados sempre por fora do Bairro
A obra vai decorrer a céu aberto (ao contrário do que tinha sido afirmado à Comissão de Moradores e aconteceu noutras zonas da cidade) com grande economia de meios para o Metropolitano de Lisboa, E.P. mas enorme desconforto para a população.
No sentido de minimizar os impactos negativos que esta obra vai trazer ao Bairro, durante cerca de 2 anos, a circulação de veículos pesados (saída e entrada de materiais, entulho, etc.) deverá ser sempre feita por fora do Bairro, ou seja, pelas ruas que o limitam, Rua Marquês de Fronteira e Av. António Augusto de Aguiar.
3 Estacionamento
A diminuição do número de lugares de estacionamento no Bairro, designadamente na Av. Ressano Garcia e Rua Marquês de Fronteira deverá ser compensada com a criação de lugares de estacionamento para moradores (p.ex: nos logradouros, nos parques do El Corte Inglês, do SAMS, etc.).
Ainda, e dado que se prevê, para breve, a conclusão das obras da Mesquita Central de Lisboa, que passará a ter capacidade para acolher 4.500 utentes/dia, deverá ser estudada a possibilidade de construção, na periferia do Bairro, de um parque de estacionamento que sirva moradores e visitantes (p. ex: subsolo da Rua Júlio Dantas / Rua da Mesquita).
4 Estaleiro de Obras
Conforme proposta já apresentada à CML que mereceu aceitação por parte do Metropolitano de Lisboa, os tapumes/taipais de protecção à obra deverão servir de suporte a uma exposição sobre o Bairro Azul, dado tratar-se de um bairro com valor patrimonial em Vias de Classificação.
5 Manutenção e limpeza
Durante o período em que decorrem as obras, as ruas e os passeios do Bairro deverão ser mantidos em perfeitas condições, devendo o Metropolitano proceder às necessárias reparações e à lavagem diária dos mesmos.
6 De forma a minimizar o impacto desta obra no dia-a-dia de cada uma das ruas do Bairro, considera-se:
6.1 Av. Ressano Garcia
Trânsito – trânsito local em dois sentidos.
Passeios – mantendo a largura actual, não deverão ser utilizados para estacionamento de máquinas ou automóveis, depósito de materiais, ou equipamentos, etc. Os passeios devem estar em perfeitas condições para continuarem a ser fruídos pela população e visitantes do Bairro.
Estacionamento – paralelo ao eixo da via, de ambos os lados da avenida.
Manutenção das árvores – não deverão ser autorizados cortes de árvores.
6.2 Rua Fialho de Almeida
Trânsito – Altera-se o sentido do trânsito na rua Fialho de Almeida que deverá receber apenas o trânsito que vem da Rua Marquês de Fronteira, no sentido ascendente.
Estacionamento - Mantém-se o estacionamento em espinha.
6.3 Rua Ramalho Ortigão
A obra do Metropolitano não provoca alterações ao trânsito e ao estacionamento nesta rua. No entanto, a intervenção de fundo que se aguarda nesta rua (diminuição das faixas de rodagem, plantação de árvores, aumento dos passeios etc.) deverá ser projectada e incluída nas plantas da situação final, após a obra realizada.
6.4 Av. A.A:Aguiar
Requalificação da frente da Av. A.A.Aguiar com alargamento dos passeios, reordenamento do estacionamento, plantação de árvores, tirando partido da desactivação das bombas de gasolina e da saída da estação do Metropolitano. Esta requalificação deverá também constar nas plantas da situação final.
7 Policiamento e actuação da EMEL
Tendo em consideração o grande acréscimo de dificuldades de trânsito e estacionamento que irão surgir, é indispensável trazer para o Bairro um aumento de policiamento e actuação por parte do pessoal da EMEL.
8 Minimização dos transtornos causados pelo fecho da Estação
Durante o tempo em que as saídas para o Bairro Azul vão estar fechadas, dado que a saída da Rua Carlos Testa fica bastante distante do Bairro e pelas razões expostas em 1.1, (designadamente questões de segurança para os alunos da Escola Marquesa de Alorna e idosos), deverá ser negociado com o El Corte Inglês o alargamento do horário de abertura da saída que dá acesso directo ao mega armazém ou disponibilizado (das 6:30H às 10:00H) um transporte alternativo por parte do Metropolitano de Lisboa, E.P.
2007-01-29
c.c. Presidente CML
Presidente Metropolitano de Lisboa, E.P,
Presidente da Junta de Freguesia de S. Sebastião da Pedreira
Gabinete da Vereação do Urbanismo
A Comissão de Moradores enviou recentemente à CML, ML e Junta de Freguesia o documento que se publica e que resultou de uma análise das plantas, datadas de Dezembro de 2006, que foram recentemente facultadas pelo Metropolitano de Lisboa, E.P. à Junta de Freguesia de S. Sebastião da Pedreira.
PROLONGAMENTO DA LINHA VERMELHA DO METROPOLITANO DE LISBOA (Documento)
Após análise das plantas que foram facultadas pelo Metropolitano de Lisboa, E.P. à Junta de Freguesia de S. Sebastião da Pedreira, datadas de Dezembro de 2006 e relativas à obra em referência, informamos o seguinte:
1 Elementos em falta
1.1 Plantas de acessos e rede de percursos pedonais em todas as fases da obra
O Bairro Azul é um bairro onde os fluxos pedonais são muito significativos: Escola Marquesa de Alorna (com cerca de 700 alunos e 200 professores e pessoal); Universidade Nova (com cerca de 2.000 alunos, professores e pessoal); Mesquita (apta, ainda este ano, a receber 4.500 utentes/dia); Clínica dos SAMS (com 500 profissionais a receber uma média de 500 utentes/dia); Bancos Santander e Popular (com cerca de 1.600 funcionários); Teatro Aberto (com 550 lugares); hotéis da Av. José Malhoa; etc.
Por outro lado, no Bairro Azul, a população é, na sua maioria, constituída por pessoas de idade avançada.
Assim, é essencial assegurar condições de conforto e segurança nos acessos ao Bairro e no atravessamento, em especial da Av. A. A. Aguiar, uma vez que vai deixar de existir a passagem subterrânea do Metro, habitualmente utilizada para atravessar esta rua, dado que à superfície foram há alguns anos retirados os sinais e as passadeiras.
As passagens para peões deverão ter uma largura mínima de 1,20 metros e estar em boas condições, devidamente sinalizadas e iluminadas.
1.2 Plantas da situação final – após a obra realizada
Que incluam, designadamente, o projecto de requalificação da frente do Bairro – desde o Palacete Mendonça na Rua Marquês de Fronteira até à Av. A.A.Aguiar, (conforme compromisso assumido pelo Metropolitano de Lisboa, E.P.) e o que se refere adiante nos pontos 3, 6.3 e 6.4.
1.3 Cronograma da Obra – início e conclusão dos trabalhos e prazos para cada uma das fases.
1.4 Horários da realização dos trabalhos e medidas tendentes a minimizarem o ruído.
2 Circulação de Veículos Pesados sempre por fora do Bairro
A obra vai decorrer a céu aberto (ao contrário do que tinha sido afirmado à Comissão de Moradores e aconteceu noutras zonas da cidade) com grande economia de meios para o Metropolitano de Lisboa, E.P. mas enorme desconforto para a população.
No sentido de minimizar os impactos negativos que esta obra vai trazer ao Bairro, durante cerca de 2 anos, a circulação de veículos pesados (saída e entrada de materiais, entulho, etc.) deverá ser sempre feita por fora do Bairro, ou seja, pelas ruas que o limitam, Rua Marquês de Fronteira e Av. António Augusto de Aguiar.
3 Estacionamento
A diminuição do número de lugares de estacionamento no Bairro, designadamente na Av. Ressano Garcia e Rua Marquês de Fronteira deverá ser compensada com a criação de lugares de estacionamento para moradores (p.ex: nos logradouros, nos parques do El Corte Inglês, do SAMS, etc.).
Ainda, e dado que se prevê, para breve, a conclusão das obras da Mesquita Central de Lisboa, que passará a ter capacidade para acolher 4.500 utentes/dia, deverá ser estudada a possibilidade de construção, na periferia do Bairro, de um parque de estacionamento que sirva moradores e visitantes (p. ex: subsolo da Rua Júlio Dantas / Rua da Mesquita).
4 Estaleiro de Obras
Conforme proposta já apresentada à CML que mereceu aceitação por parte do Metropolitano de Lisboa, os tapumes/taipais de protecção à obra deverão servir de suporte a uma exposição sobre o Bairro Azul, dado tratar-se de um bairro com valor patrimonial em Vias de Classificação.
5 Manutenção e limpeza
Durante o período em que decorrem as obras, as ruas e os passeios do Bairro deverão ser mantidos em perfeitas condições, devendo o Metropolitano proceder às necessárias reparações e à lavagem diária dos mesmos.
6 De forma a minimizar o impacto desta obra no dia-a-dia de cada uma das ruas do Bairro, considera-se:
6.1 Av. Ressano Garcia
Trânsito – trânsito local em dois sentidos.
Passeios – mantendo a largura actual, não deverão ser utilizados para estacionamento de máquinas ou automóveis, depósito de materiais, ou equipamentos, etc. Os passeios devem estar em perfeitas condições para continuarem a ser fruídos pela população e visitantes do Bairro.
Estacionamento – paralelo ao eixo da via, de ambos os lados da avenida.
Manutenção das árvores – não deverão ser autorizados cortes de árvores.
6.2 Rua Fialho de Almeida
Trânsito – Altera-se o sentido do trânsito na rua Fialho de Almeida que deverá receber apenas o trânsito que vem da Rua Marquês de Fronteira, no sentido ascendente.
Estacionamento - Mantém-se o estacionamento em espinha.
6.3 Rua Ramalho Ortigão
A obra do Metropolitano não provoca alterações ao trânsito e ao estacionamento nesta rua. No entanto, a intervenção de fundo que se aguarda nesta rua (diminuição das faixas de rodagem, plantação de árvores, aumento dos passeios etc.) deverá ser projectada e incluída nas plantas da situação final, após a obra realizada.
6.4 Av. A.A:Aguiar
Requalificação da frente da Av. A.A.Aguiar com alargamento dos passeios, reordenamento do estacionamento, plantação de árvores, tirando partido da desactivação das bombas de gasolina e da saída da estação do Metropolitano. Esta requalificação deverá também constar nas plantas da situação final.
7 Policiamento e actuação da EMEL
Tendo em consideração o grande acréscimo de dificuldades de trânsito e estacionamento que irão surgir, é indispensável trazer para o Bairro um aumento de policiamento e actuação por parte do pessoal da EMEL.
8 Minimização dos transtornos causados pelo fecho da Estação
Durante o tempo em que as saídas para o Bairro Azul vão estar fechadas, dado que a saída da Rua Carlos Testa fica bastante distante do Bairro e pelas razões expostas em 1.1, (designadamente questões de segurança para os alunos da Escola Marquesa de Alorna e idosos), deverá ser negociado com o El Corte Inglês o alargamento do horário de abertura da saída que dá acesso directo ao mega armazém ou disponibilizado (das 6:30H às 10:00H) um transporte alternativo por parte do Metropolitano de Lisboa, E.P.
2007-01-29
c.c. Presidente CML
Presidente Metropolitano de Lisboa, E.P,
Presidente da Junta de Freguesia de S. Sebastião da Pedreira
Gabinete da Vereação do Urbanismo
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